Rush Day Rush project 20/21 de dezembro de 2018 Café Piu Piu
- Roadrock Blog
- 14 de abr. de 2019
- 3 min de leitura
(Originalmente publicada em 15 de janeiro de 2018)
Na noite de quinta-feira, 20 de dezembro de 2018 rolou no Café Piu Piu mais um espetáculo da banda Rush Project, um dos trabalhos do vocalista Roger Troyjo que mais tem se destacado já há algum tempo, sempre nos trazendo ótimos momentos do eterno Rush, com alto padrão de qualidade e set lists muito bem escolhidos, procurando abraçar cada detalhe da extensa carreira da banda de origem, assim agradando muito todas as camadas de fãs, que se dividem em gerações, gostos e hábitos.
Esse maravilhoso trabalho ainda conta com os músicos Alexandre Spiga (guitarra), Wellington Carrion (baixo e sintetizadores) e Vito Montanaro (bateria), músicos compromissados e talentosíssimos que nos trazem uma sonoridade única, fazendo juz ao trabalho do power trio que conquistou milhares de fãs por toda sua história desde os anos setenta, mesmo com as mudanças e experimentalismos em seu som.
Cada nova oportunidade de conferir esses caras soa como se fosse a primeira, até mesmo porque, cada show é muito bem planejado para não se tornar repetitivo, mesmo tendo aquelas obrigatórias como Tom Sawyer, entre outras. Para nós, fãs, é sempre um prazer rever esses momentos e curtir outros, muitas vezes inesperados e de fazes que muitos de nós não prestamos muita atenção ao longo dos anos.

Muita coisa ganha vida nova nos arranjos desses músicos excepcionais. E nessa noite não foi diferente. Abriram logo de cara com a suíte 2112 completa, um épico de mais de vinte minutos que se esperava para o fim, portanto foi uma surpresa esse início sensacional.
Foi uma noite especial também por concentrar o maior público que vi no Café neste ano inteiro. Estava lotado de não ter lugar para sentar. Todo mundo fez questão de prestigiar a última apresentação do Rush Project de 2018.
Levei minha esposa Kátia Falcão e algumas amigas, Osenir dos Santos e a Marta Silva que trouxe sua adorável filha Marcília.
Também nessa noite, entre muitas pessoas conhecidas que sempre estão por lá, encontrei a Alessandra Moscato e seu marido Galo, amigos e incentivadores do Roadrock e de grandes trabalhos de qualidade. Graças a esse encontro pude conhecer através deles mais amigos preciosos, como o Robson Arrighi e sua bela esposa, Juliana Manzan, que já conhecem e apreciam nosso trabalho no blog. Claro que a amizade e identificação foi imediata e só não conversamos mais por causa da lotação do lugar e o decorrer do show. Esse casal adora música de qualidade e são pessoas de muito bom papo e vibração maravilhosa. Fiquei muito feliz em conhece los.

E mais uma surpresa agradável ainda aconteceu nessa noite, conheci o Marcos Savóia, vocalista do Whitesnake Tribute, uma banda que ainda não consegui ver, mas que nunca saiu dos meus planos, ainda mais agora que fui convidado a conferir a apresentação deles que vai acontecer no próximo dia 18 de janeiro, no Manifesto Bar, portanto aguardem novidades sobre isso aqui no blog em breve.
Abrilhantaram a noite também os amigos Clóvis Guimarães, Katia Yamashita, Karen Lys, Dario Figueiredo, Neusa Franchin, André Bortolo, Cláudia Gardenzio, Carlos Camasi, Hilton Rush, entre muitos outros. Foi uma noite de curtir um super espetáculo e rever muitos amigos e incentivadores so meu trabalho e de todas as coisas boas.
O show foi acima da média, uma verdadeira comemoração de vitória de um trabalho que fica sempre melhor. Foram feitas duas entradas, onde em primeiro momento eles tocaram as mais antigas, destacando além de 2112, Xanadú, Anthem, La Villa Strangiato e um baita solo de bateria do incrível Vito “Peart” Montanaro, um baterista monstro que sempre nos surpreende com seu talento e pegada fenomenal. YYZ se fez presente novamente e encantou a todos. Ainda no primeiro momento, What you’re doing lá do primeiro disco foi executada com muita pegada e emendada a um pedaço de Whole Lotta Love do Led Zeppelin, garantindo uma pegada ainda mais setentista, fechando o primeiro momento, já no dia 21/12, claramente em trocadilho com 2112, como o Roger fez questão de mencionar.

Durante o intervalo pude conversar com o Roger e apresentar lhe algumas pessoas que estavam ávidas em conhece lo e trocar umas ideias, assim como todo o bar. O cara quase nem conseguiu descansar de tanta gente que vinha cumprimenta lo.
A segunda entrada nos trouxe um pouco do Rush após os anos setenta, com canções que nem todo mundo está acostumado a curtir, como Ghost Rider, Chemistry, Open Secrets, entre outras. Vale destacar Manhattan Project, Time Stand Still e Red Barchetta, também sempre empolgando a galera. No fechamento tivemos a obrigatória Tom Sawyer e a grande Working Man, encerrando o maior espetáculo do Rush Project do ano.
Quem estava lá jamais vai esquecer essa noite.
Confira no link abaixo 2112:
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