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Roadrock On Stage 05 - 8 ºTriumph of Metal - Tim Ripper Owens

  • Foto do escritor: Roadrock Blog
    Roadrock Blog
  • 4 de mai. de 2019
  • 3 min de leitura

Headliner do 8ºTriumph of Metal que rolou dia 12 de Abril em Pouso Alegre Minas Gerais, Tim Ripper Owens entrou de repente, sem se deixar notar a e após a apresentação do Wilba Dissidente, tomou o palco de assalto acompanhado por músicos de porte, que já tocaram com ele em outra oportunidade, Vulcano (Hellish War) e Kiko Shred (Sllipery) nas guitarras, Lucas Tagliari (Sllipery) na bateria e Wll Costa (Higuer) no baixo.


Essa banda tinham a missão de desfilar diversos clássicos do Judas Priest algumas de sua fase e o resto do repertório da clássica banda, algo que com certeza tinha tudo para ser um sucesso, como de fato foi.


O vocalista só apareceu na hora certa sem oportunidades para conversas ou autógrafos para os fãs que lotaram a casa. Uma postura calma e segura, tipicamente como em seus tempos no Judas. Ripper não se move muito no palco, mas solta a voz com todo seu poder, uma espécie de Rob Halford vitaminado e mais estridente tirando todas as dúvidas sobre a razão de ter substituído o mesmo por algum tempo.


Com esse vocalista o Judas Priest lançou três registros bombásticos e um DVD de 1998 a 2000. Jugulator, Meltdown e Demolition. A seguir lançando o DVD Live in London, que imortalizou em imagens sua bem-sucedida passagem pela banda. Depois disso Rob Halford voltou a seu posto e Ripper posteriormente entrou no Iced Earth, mas isso é uma outra história.


Nessa noite em questão o vocalista e a banda encarnaram um Judas Priest de respeito e deixaram as pessoas malucas, principalmente nos momentos em que ele se aproximava da beira do palco e cumprimentava os fãs que se aglomeravam por ali, demonstrando uma simpatia que fomos incapazes de viver na sua chegada e na sua saída.


A impressão geral era que ele queria terminar logo, tanto que o set nem foi tão grande quanto se esperava, apesar de ter sido completo e só com petardos. Houve um momento em que o vocalista ficou pedindo uma cerveja ele tentou isso por umas três vezes, até que algum cidadão percebeu e levou uma lata para ele no palco, a qual ele agradeceu e tomou.


Ele fez a parte dele muito bem, não dá para dizer que ele foi antipático, mal-educado ou qualquer coisa do tipo. Entrou, fez o show e saiu.


A banda de apoio demonstrou grande maturidade e experiência com o conteúdo do Judas Priest o que valorizou ainda mais o espetáculo. Guitarristas performáticos e uma cozinha perfeita garantiram ao público grandes momentos com os clássicos do Judas.


Os destaques vão para One on One do Demolition, com excelente trampo de guitarras, Electric Eye muito esperada por todos e Painkiller, com toda a sua agressividade e peso.


De uma forma geral, Ripper fez um apanhado poderoso que não tinha como dar errado. O público ficou literalmente a seus pés.


Não tivemos a oportunidade de nos aproximarmos dele fora do palco, pois ele simplesmente saiu no mesmo jeito que entrou, muito de repente. Se houve algum contato desse músico com outras pessoas eu não vi, pois foi tudo realmente muito rápido.


Mas por incrível que pareça o festival ainda continuaria com mais duas bandas de Death Metal que tiveram uma ingrata missão de se apresentar aos poucos sobreviventes que permaneceram por lá.


Veja o show do Ripper na íntegra no link do nosso canal abaixo, na quinta edição do programa Roadrock on Stage, que encerra a nossa participação no festival em Minas Gerais, pois depois disso tivemos que voltar ao hotel para virmos de volta a São Paulo. Havia uma pressa de voltarmos, pois o baterista estava prestes a ser pai, portanto não pudemos ficar até o final do festival. Por esse motivo não vimos as outras duas bandas que vieram depois, o Aberratio e Blacksmith, mas eu soube que ainda algum público ficou para ver o show dos caras e o festival acabou encerrando com sucesso.


Saímos com a sensação de termos participaram de um festival que foi realmente um sucesso e esperamos que no próximo ano isso se repita, pois realmente foi muito interessante e bem organizado.


Parabéns aos organizadores por manterem o espírito do Metal vivo!






Marcos Falcão.

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