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Purple Fiction – Café Piu Piu 21 de fevereiro de 2019

  • Foto do escritor: Roadrock Blog
    Roadrock Blog
  • 14 de abr. de 2019
  • 3 min de leitura

(Originalmente publicada em 03 de março de 2019)


O Deep Purple se destacou como um dos grandes expoentes do Rock setentista. Assim como o Led Zeppelin que abusava do peso em suas composições sendo posteriormente rotulado de Heavy Rockin’ Music, o que acostumou se chamar de Rock Pauleira no Brasil. E nesse contexto ainda se destacavam outras bandas, como Uriah Heep e Black Sabbath.


Graças ao talento, sentimento e carisma de todos os músicos que passaram pela banda, o Deep Purple se tornou uma lenda no estilo, desde seus primórdios, ainda com Rod Evans nos vocais (sim meu amigo, Ian Gillan não foi o primeiro…), até o final dos anos setenta com David Coverdale e Glen Hughes encantando a todos com vozes poderosas e cheias de sentimento. Mas é claro que a banda não se manteve apenas pela maestria de seus vocalistas. O que de fato aconteceu foi a junção de talentos excepcionais em todos os instrumentos. Não é preciso mencionar as repercussões e influências que todos os fãs têm do que se pode chamar Deep Purple como um todo. Todas as formações (as tais Marks…) possuem clássicos e composições sensacionais em todas as épocas, inclusive até os dias de hoje.


E na guitarra o exímio Vitor Giovanitti nos presenteia com classe, talento e dedicação, um misto de Blackmore, Bolin e Morse no melhor estilo, sem deixar de ser ele mesmo. Muito compromisso, cuidado e amor à música. Isso sem falar na técnica e criatividade, marcas registradas que ele leva também para outros projetos, como Yessongs e Queen Rocks, entre outros. Um músico capaz de coisas incríveis, dono de uma simplicidade e simpatia fora dos padrões. Converse cinco minutos com ele e diga se estou exagerando. Um cara positivo, simpático e tranquilo que sempre faz questão de conhecer os fãs (aliás como todos os outros).


Nesta nova oportunidade (para mim foi a segunda vez), fomos agraciados ainda com algo mais. O fantástico guitarrista Alexandre Spiga, o “Goldfinger” das guitarras, o “Homem com a Guitarra Dourada”, peça fundamental do excelente Rush Project, fez uma participação especial e deixou todo mundo aos seus pés. Em Sometimes I feel Like Screaming emocionou a todos, mostrando muito sentimento numa das mais bonitas composições do Deep Purple, cheio de técnica e harmoniosamente combinado com o grande Vitor. Aliás fato que ficou ainda mais evidente em Highway Star, onde a sincronia e combinação dos dois guitarristas foi absurda de tão boa, tanto que no final eles trocaram de guitarra, terminando em grande estilo! Vitor Giovanitti ainda tocou Perfect Strangers com a guitarra dourada do Spiga, de fato um privilégio experimentar um instrumento tão bonito e bem cuidado. Alexandre Spiga é muito delicado com seus instrumentos, mantendo os sempre impecáveis e prontos para o combate. Apenas mais um atributo de um guitarrista tão completo.


Com músicos tão compromissados e dedicados não poderia haver outro resultado que não fosse o melhor, aliás como foi da última vez, ano passado. A banda revisitou quase todas as fases do Deep Purple (exceto Rod Evans, desta vez não tivemos Hush). Um show de energia, propriedade, personalidade e categoria, colocando o público aos seus pés do início ao fim. Into the Fire, Child in Time, Fireball, Mistreated, Love Child, Knocking at Your Back Door, entre outras tantas de tantos discos, compuseram o mar de clássicos em duas entradas espetaculares. Perfect Strangers não poderia faltar, sempre um sucesso, agradando a todos.


A noite fechou não com Smoke On The Water, mas com Blacknight, que cumpriu o mesmo papel, deixando todo mundo satisfeito. Confira a página dos caras:



Eu preparei um especial com alguns dos melhores momentos desse show, que você pode ver clicando no link do nosso canal, logo abaixo. Não quer dizer que será só isso, vou publicar outros momentos desse incrível espetáculo, basta que você fique de olho no nosso canal. Inscreva se e clique no sininho para ver sempre as novidades. Não custa nada e te garante momentos de puro amor ao Rock. Com vocês, mais um projeto impressionante do sensacional Roger Troyjo.


PURPLE FICTION:





Marcos Falcão.

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