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Iron Maiden - Powerslave 35 anos!

  • Foto do escritor: Roadrock Blog
    Roadrock Blog
  • 4 de set. de 2019
  • 4 min de leitura

A magia toda começou para mim em 1987. Três anos depois do lançamento desse disco. Foi naquele ano que quase tudo referente ao universo do Rock e do Heavy Metal chegou até minha vida. Coisas que vieram para ficar. O Iron Maiden foi meu primeiro contato com o Metal. Depois que comprei o Somewhere in Time não foi difícil chegar aos outros álbuns. Os espaços de tempo foram curtos até que eu tivesse a discografia toda em minhas mãos. E foi numa tarde nublada do mês de maio daquele ano que encontrei o Powerslave numa loja pequena, no piso Jurupis do Shopping Ibirapuera. Comprei junto com o Saxon – Rock the Nations.



A capa e todos aqueles detalhes egípcios me deixaram encantado logo de cara. Algo com aquela arte não poderia de forma alguma ser ruim. O Egito e toda sua mitologia e mistério é algo que me encanta até hoje. E isso unido aos Mestres do Metal só poderia dar coisa boa. Mal sabia eu que tinha em mãos simplesmente o auge da melhor época do Iron Maiden, resultado de muito trabalho e criatividade acima de qualquer crítica. Ainda mais, eu não imaginava, mas curtiria aquele som pelos próximos 32 anos! Isso ainda me abriria as portas para outros clássicos de igual importância, que faria da minha cultura algo singular, me afastando definitivamente das vias “normais” da música popular...


Seria injusto então colocar o Powerslave como o disco decisivo, o melhor de todos, único e todos aqueles adjetivos que om povo mais empolgado gosta de mencionar. O álbum é sim um clássico absoluto, uma obra prima do Heavy Metal, assim como o Ride the Lightning do Metallica. Também podemos considera lo um autêntico símbolo de uma geração oitentista que fez história com a New Wave of British Heavy Metal no mundo inteiro. Mas é indispensável e impossível ignorar a quantidade de clássicos que o Iron Maiden tinha antes dele e que também construiu depois.


A comemoração de 35 anos é mais que merecida, pois se trata de uma obra imortal, a prova de estagnação e sem altos e baixos. O disco inteiro é sensacional. Nele consta o primeiro ato de ousadia da donzela ao compor uma música grande e de alta qualidade. Os fãs do excelente Seventh Son of a Seventh Son de 1988 devem saber que Rime of the Ancient Mariner foi a primeira música com mais de 13 minutos e que ela faz parte do Powerslave. Portanto foi ali que os caras resolveram fazer composições mais longas e épicas, como fazem até hoje. Uma fórmula que deu certo e que faz do Iron Maiden ainda mais mágico do que ele sempre foi. Veja inclusive, só para citar, Empire of the Clouds do último registro de estúdio dos caras em 2015, The Book of Souls; uma música diferente, voltada ao Prog Metal, que concentra a alma do Iron e possui 18 minutos de duração, a mais longa já gravada por eles.



Novamente inovando em seu estilo, mesmo que alguns torçam o nariz. Também vale lembrar que as gerações na história sempre torceram o nariz para as mudanças. Somewhere in Time em 1986 não foi bem aceito por usar sintetizadores, The Number of the Beast em 1982 foi rejeitado inicialmente por ter Bruce Dickinson no lugar de Paul Di’anno nos vocais. E como deixar de citar a troca de Dickinson por Blaze Bailey em 1995 nos álbuns X Factor e Virtual Eleven? Até mesmo a entrada de Jannick Gers no lugar de Adrian Smith foi foco de polêmicas ferrenhas que se estendem até os dias de hoje. No entanto, tudo isso não importa, o Iron continua aí, figurando entre os grandes do Metal e do Rock mundial, quer os “crescidinhos” critiquem ou não e faz alegria das pessoas de todas as idades.



Então vale destacar um álbum que foi seminal, onde encontramos pérolas como Flash of the Blade, Aces High, Powerslave, 2 Minutes to Midnight, entre outras.


A World Slavery Tour, turnê de lançamento do álbum, foi uma super produção que inclusive passou pelo primeiro Rock in Rio em 1985, festival lendário onde marcaram presença Scorpions, Ozzy Osbourne, entre outros. Boa parte desses momentos lendários foram imortalizados no duplo Live After Death, que inclusive teve sua edição em VHS na época, hoje existindo em DVD duplo, onde consta inclusive uma apresentação no Rock in Rio.


Levada aos mínimos detalhes, essa tour é considerada por muitos a melhor da história da banda. As gerações deste século tiveram a oportunidade de sentir um pouco dessa magia na turnê Somewhere Back in Time de 2008 e 2009, onde boa parte da magia do Live After Death foi recriada ainda com algo mais.



O registro em CD, Vinil e DVD duplos, Flight 666, registra alguns dos melhores momentos desses espetáculos pelo mundo, sendo um item obrigatório a todos os fãs de todas as idades. Aliás esse show veio ao Brasil em dois momentos, fazendo a alegria de todo mundo e completamente sold out.



Powerslave, assim como toda a discografia da banda, ainda foi relançado diversas vezes em vários formatos e recentemente, nos últimos anos, em picture vinil, vinil preto e cd remasterizado em digipack. Em suma, trata se de uma obra essencial para todo e qualquer fã de Heavy Metal e merece ser destacado, pois foi tão importante quanto Kill ’em All do Metallica, Reign in Blood do Slayer, Peace Sells... But Who’s Bying do Megadeth, Cowboys from Hell do Pantera, entre outros clássicos que fizeram história da música pesada.


Portanto se você ainda não conhece esse disco, corrija já essa sua falha de personalidade e entre num mundo maravilhoso do qual nunca mais vai querer sair...


Up the Irons Forever!! Doesn’t matter your age!! Metal will never die!!!!!



Marcos Falcão.

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