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Heraldo Paarmann – 50 anos Café Piu Piu 13/12/18

  • Foto do escritor: Roadrock Blog
    Roadrock Blog
  • 14 de abr. de 2019
  • 3 min de leitura

(Originalmente publicada em 11 de janeiro de 2019)


O que poderia ser apenas mais uma apresentação do incrível Ledness – Um tributo ao Led Zeppelin, acabou sendo muito mais do que isso. O guitarrista e compositor Heraldo Paarmann resolveu comemorar seu aniversário de 50 anos e para isso trouxe não somente o Ledness, mas outros amigos que o ajudaram a mostrar outras faces de seu trabalho na noite em questão. Uma grande comemoração, com a presença de seus fãs e familiares também.


O Ledness se apresentou primeiro e nos trouxe mais uma apresentação espetacular, desta vez com algumas mudanças no set list que fizeram grande diferença, funcionado quase como um complemento dos últimos shows. Tivemos The Song Remains the Same, No Quarter, Dancing Days e Over the Hills and Far Away, preciosas adições que tornaram o show ainda mais rico do que ele já é.


Márcio Parra(vocal), Edgard Veçoso(baixo e teclado), Patrick Niederauer(bateria) e Heraldo Paarmann(guitarra) mostraram mais uma vez que não brincam em serviço quando o assunto é Led Zeppelin. Detalhe que foi a primeira vez do Patrick (filho do Heraldo) a tocar num show completo no Café Piu Piu (O garoto “Bonham” já havia feito sua estreia no Teatro UMC no dia 16 de novembro, que você confere aqui no blog).


Engraçado como cada apresentação dessa banda parece única. A paixão dos músicos pelo Led fica sempre mais evidente e a preocupação com os detalhes impressiona. Patrick se sai muito bem na bateria, com uma pegada forte e precisa, chegando mesmo a lembrar o saudoso Jhon Bonham.



Moby Dick foi obrigatória para mostrar de vez que o carinha veio para ficar e encher o coração coruja do pai de alegria e contentamento. Uma banda redonda com os talentos do Márcio e do Edgard funcionando como peças fundamentais para um grande sucesso. Ali se encontraram estrelas que se completam em uma constelação muito especial, feita mesmo para fãs do Led Zeppelin.


Foram duas entradas, um show completo cheio de clássicos como sempre, que levaram a galera ao delírio. Desta vez não teve como ninguém sentir falta de música alguma. Sensacional primeiro momento de um aniversário muito bem comemorado.


Mas ainda viria mais. Com o final da apresentação Heraldo chamou um amigo, Flávio Suete, para nos mostrar um pouco do projeto que faz com ele, o Syntax. O que rolou foi Save the Heartbeat, uma canção de sua autoria, mas que foi incluída no projeto. Ocorre que uma vez um grupo de ballet lhe pediu uma música e ele fez. Só que os caras não gostaram por achar parecida com Van Halem e essa canção acabou ficando em seu repertório, posteriormente sendo reaproveitada no Projeto Syntax.


Foi o primeiro momento de seu brilho pessoal no palco do Piu Piu, pois em seguida, juntamente com seu filho Patrick e o baixista Wagner Padovani, Heraldo nos brindou com uma composição sua, For Rock. A primeira vez que a tocou ao vivo foi na escola onde ainda fazia o Ensino Médio em 1985.


Dois momentos muito bem recebidos pela galera, esta última sendo pesada, elétrica e cheia de nuances que me lembraram um pouco de Yes com música brasileira, na contramão de Save the Heartbeat, onde ficou mais evidente algo de sentimento e inspiração, bem característico do Heraldo, fazendo juz ao nome.



Depois subiram ao palco os membros do Quarteto Kroma, quatro guitarristas fantásticos, Alexandre Spiga, Heraldo Paarmann, Igor de Bruyn e Alexandre de Orio. O que se viu a seguir foi o momento mais inusitado da noite e não menos genial por causa disso. Os quatro artistas interpretaram duas canções, Inspector Gadget(John Jorgenson)  e Eleonor Rigby(Lennon e McCartney), ambas muito bem recebidas por todos, deixando gostinho de quero mais.

Pra fechar a noite, a banda WebDogs com o vocalista Guilherme Mistretta executou Everybody Wants to Rule The World(Tears for Fears) e Born to Be Wild(Stepenwolf) com muita categoria, empolgando todos que haviam ficado até o fim, despertando pedidos de “mais uma” que só não foram atendidos por falta de tempo mesmo, afinal a madrugada já ia alta e as meninas do Café já levavam as maquininhas de cartão para acertar as contas nas mesas.


Heraldo fechou o ano de 2018 em alta, com muito bom humor e simpatia, que caminham lado a lado com sua dedicação e paixão pela música, que o tornam ainda mais especial.


Uma noite espetacular, comemoração mais que merecida. Um aniversário inesquecível para um músico inesquecível, talentoso e carismático.


Fiz um especial sobre essa noite, vale a pena ver! Você confere no link abaixo:




Marcos Falcão.


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